segunda-feira, 16 de junho de 2008


Esperando meu Irmão

Sob os olhos muitas guerras,
estrondos de granadas,
e estilhaços pelo chão,
sentei entristecido numa pedra,
espererando meu irmão.
Ouvir gritos de fome,
em rostos muita dor,
fiquei incomodado,
continuei ali parado
em plena solidão,
reclamando, onde estavas?,
a presença do meu irmão.
Assistir a violência,
nas manchetes medo e caos,
indignei-me e ali fiquei
em profunda desilusão,
quieto, ferido, calado,
na pedra ainda sentado,
esperando meu irmão.
Percebi que mais adiante,
onde uma luz na escuridão
refletia um tesouro guardado
que para todo, ser alcançado
aguardava decisão,
levantei-me de onde estava,
caminhei na direção...
Hoje sigo os meus passos,
firmes fortes pelo chão,
aqui, ali, onde posso
estendendo as minhas mãos,
até quem sabe algum dia,
chegar ao intento que me guia
junto a todos meus irmãos.

Dedicado aos irmãos no ideal da paz,
Carlos Pereira,

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