sábado, 31 de janeiro de 2009




“Encerramos o mês dedicado a mensagens com mais uma das palavras de força e otimismo daquele que considero como um Mentor Espiritual do nosso Blog.”


Prossegue na Lida



Levanta-te alma irmã, não te deixes abater pelo cansaço;
quanto mais ferido a golpes o coração, mais que ele se aprimora,
lembra-te que a dor é degrau de ascensão para libertação.

Vai e prossegue na lida...

Não recuses jamais a bendita oportunidade de servir;
a reencarnação é o abençoado momento para o aperfeiçoamento moral e o sofrimento é a chave de acesso para a renovação.

Nunca olvides que a luta só tem valia, quando de ti para consigo mesmo, construindo passo a passo o caminho para a perfeição.

Ergue-te e caminha...

Sentirás que a tua força procede de uma fonte inesgotável,
que o conduzirá enquanto ages no amor,
enquanto buscas fazer o bem.



Carlos Pereira
*Ditado por Glauco

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009



PRECE POR UNIÃO



Mestre, que sejamos unidos aos nossos amigos e familiares...

Que não venhamos a ser motivo de discórdia e de dissensão.

Auxilia-nos a ceder em nossos pontos de vista conflituosos e a renunciar à ambição desmedida.

Conscientiza-nos de que a paz com aqueles que amamos diz sempre mais respeito a nós do que a eles.

Que tomemos a iniciativa da concórdia e do diálogo.

Acalma em nossos corações os sentimentos que extrapolam, impedindo-nos a boa convivência.

Não queremos ser causa de enfraquecimento moral do grupo familiar que integramos.

Livra-nos de promover qualquer intriga...

Senhor, sob pretexto algum, que não sejamos causa de divergência com ninguém!




Pelo Espírito: Irmão José
Do livro: Preces e Orações
Psicografia: Carlos A. Baccelli

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009


Mundo e Jesus



O homem do mundo triunfa nas batalhas externas, porém suas glórias são vãs.

O cristão triunfa interiormente, mas suas vitórias são permanentes.

O homem que pertence ao mundo vence os outros e goza. Suas conquistas, no entanto, apóiam-se nos propósitos egoístas e os instrumentos dessa luta raramente são lícitos, o que o torna infeliz.

O homem que se entrega ao Cristo, se vence a si mesmo, usando os recursos da dignidade, quanto do valor moral em que se apóia, todavia suas realizações promovem-no à paz.

O homem no mundo é convidado a competir, perseguindo posições que, logradas, deixam imenso vazio, após o embevecimento do instante de ilusão.

O cristão no mundo é conduzido ao auxílio fraternal, e, conseguindo o objetivo, não pára, porque vislumbra outras metas mais altas que o impelem ao avanço.

O mundo e Jesus!

As duas colocações parecem chocar-se numa batalha titânica, na qual, por enquanto, o mundo predomina...

O mundo é representado pelas paixões e Jesus através das renúncias.

A questão faz-se, apesar disso, de fácil equação, se o homem se dispõe a uma conscientização e vivência objetiva do bem.

Vencer no mundo é fácil; vencer o mundo é desafio.

Jesus venceu o mundo e as suas armadilhas, ensinando como superar as conjunturas dolorosas, de modo a viver-se no mundo sem pertencer-lhe, dele fazendo, a longo prazo, verdadeiro paraíso, conforme sua própria destinação.

Com Jesus no mundo íntimo de cada homem, o mundo dos homens será de paz e ventura.




Divaldo Franco
Do livro: Terapêutica de Emergência
Pelo Espírito: Eduardo, Bispo de Ilhéus

sábado, 24 de janeiro de 2009



A Loucura da Violência



Entre as expressões do primarismo, no mercado das paixões humanas, destaca-se com realce a violência, espalhando angústia e dor.

Remanescente dos instintos agressivos, ela estiola as mais formosas florações da vida, estabelecendo o caos.

Em onda volumosa arrasa, deixando destroços por onde passa, alucinada.


***


Na raiz da violência encontra-se a falta de desenvolvimento do senso moral, que o espírito aprimora através da educação, do exercício dos valores éticos, da amplitude de consciência.

Atavismo cruel, demora de ser transformada em ação edificante, face às suas vinculações com os reflexos instintivos do período animal, que se prolongam, perturbadores.

Não apenas gera aflição, quando desencadeada, como também provoca reações equivalentes em sucessão quase incontrolável, arrebentando tudo quanto se lhe opõe no percurso destrutivo.

Todo o empenho em favor da preservação dos valores morais deve ser colocado a serviço da paz, como antídoto à força devastadora da violência.


***


Pequenos exercícios de autocontrole terminam por criar hábitos de não-violência.

Disciplinas mentais e silêncios fortalecidos pela confiança em Deus geram a harmonia que impede a instalação desse desequilíbrio.

Atividades de amor, visando o bem e o progresso da criatura humana e da sociedade, constituem patamar de resistência às investidas dessa agressividade.

Reflexões em torno dos deveres morais produzem a conscientização do bem, gerando o clima que preserva os sentimentos da fraternidade.

A violência é adversária do processo de evolução, fomentadora da loucura. Quem lhe tomba nas garras exaure-se, e, sem forças, termina no abismo do auto-aniquilamento ou do assassínio...


***

A violência disfarça-se no lar, quando os cônjuges não respeitam os espaços, os direitos que lhes cabem reciprocamente;

quando os filhos se sentem preteridos por falsos valores do trabalho, do dinheiro, do poder...


Na sociedade, quando os preços escorcham os necessitados;

quando os interesses pessoais extrapolam os seus limites e perturbam os outros;

quando a comodidade e os prazeres de alguns agridem os compromissos e os comportamentos alheios;

quando as injustiças sociais estiolam os fracos a benefício dos fortes aparentes;

quando os sentimentos inferiores da maledicência, da calúnia, da inveja, da traição, do suborno de qualquer tipo, da hipocrisia, disseminam suas infelizes sementes;

quando os pendores asselvajados não encontram orientação;

quando as ilusões e fugas, os vícios e aliciamentos levam às drogas, ao sexo desvairado, às ambições absurdas, explodindo nas ruas do mundo e invadindo os lares;

quando os governantes perdem a dignidade e estimulam a prevalência da ignorância, provocando guerras nacionais e internacionais...

A violência, de qualquer natureza, é atraso moral, síndrome do primitivismo humano remanescente.


***


O homem e a mulher estão fadados à paz, à glória estelar.

Assim, liberta-te daqueles remanescentes agressivos que terminam insuflando-te reações infelizes.

Se te compraz ainda mantê-los, tem a coragem de te violentares, superando-os ou domando-os, e contribuirás para o apressar do progresso humano.

Como não te é lícito conivir com o erro, ensina pela retidão os mecanismos da felicidade, evitando a ira, a cólera, o ódio.

A ira é fagulha que ateia o fogo da violência. A cólera é combustível que a mantém, e o ódio é labareda que a amplia.

Pensa em Jesus, e, em qualquer circunstância, interroga-te como Ele agiria, se estivesse no teu lugar. Tentando-o, lograrás imitá-lO, fazendo como Ele, sem nenhuma violência.



Divaldo Pereira Franco.
Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


DIANTE DA NATUREZA



Diante da Criação Divina, que reverenciemos, Senhor, a Sabedoria de Deus, nosso Pai.

Que respeitemos as pedras, os rios, as árvores, os animais...

Cada flor que desabrocha e cada pássaro que canta rendem à Vida o seu tributo de gratidão!

Não nos deixes destoar da magnífica sintonia que ecoa no Universo, desde o átomo obscuro ao astro de maior esplendor que rola na imensidade.

A Natureza é o nosso santuário de luz...

Que possamos defendê-la de nossa própria agressividade, com que, infelizmente, temos nos transformado em seus filhos ingratos.

Senhor, dá-nos sensibilidade para ouvirmos a mística cantiga da fonte que se precipita do penhasco; para admirarmos a beleza do firmamento que, à noite, se esmalta de estrelas...

Como a Natureza, somos partes integrantes da Vida e não molestaremos uma só folha de árvore, sem comprometermos a nossa paz e felicidade!


Pelo Espírito: Irmão José
Do livro: Preces e Orações
Psicografia: Carlos A. Baccelli

domingo, 18 de janeiro de 2009



Dominando o Temperamento



Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito explosivo. Um dia, ele recebeu um saco cheio de pregos e uma placa de madeira. O pai disse a ele que martelasse um prego na tábua toda vez que perdesse a paciência com alguém.

No primeiro dia, o garoto colocou 37 pregos na tábua.

Já nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo a controlar sua raiva, o número de pregos martelados por dia foi diminuindo gradativamente.

Ele descobriu que dava menos trabalho controlar sua raiva do que ter que ir todos os dias pregar diversos pregos na placa de madeira...

Finalmente chegou um dia em que o garoto não perdeu a paciência em hora alguma.

Ele falou com seu pai sobre seu sucesso e sobre como estava se sentindo melhor em não explodir com os outros e o pai sugeriu que ele retirasse todos os pregos da tábua e que a trouxesse para ele.

O garoto então trouxe a placa de madeira, já sem os pregos, e a entregou a seu pai.

Ele disse:
- Você está de parabéns, meu filho, mas dê uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tábua, ela nunca mais será como antes.

Quando você diz coisas estando com raiva, suas palavras deixam marcas como essas. Não importa quantas vezes você peça desculpas, a cicatriz ainda continuará lá. Uma agressão verbal é tão ruim quanto uma agressão física.


Legrand
Do livro: Parábolas Eternas

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009




No Campo da Mente


Canaliza as tuas forças mentais para a ideação do bem em preparativos de materialização.
As energias da mente são o potencial de força que estrutura a vida.
Jogadas a esmo, perdem a finalidade superior para a qual existem, concretizando irrisão e desequilíbrio.
Assim, cuida do direcionamento dos teus pensamentos, evitando os devaneios que te incendeiam de paixões perturbadoras, que anelas e, certamente, não se consumarão.
Mesmo que aconteçam, sustentadas pelo teu desejo ardente, são fogos-fátuos que logo desaparecem.


***


Exercita a tua mente, fixando idéias otimistas, de saúde e de trabalho.
Insiste com essas formas ideais, e elas se consubstanciarão, mantidas pelo fluxo do anelo, condensando-se no plano da realidade objetiva.
Quando saibas comandar a mente, alterar-se-á, em profundidade, o ritmo da tua existência.
O cenho contraído cederá lugar à alegria espontânea; a ira fácil dará campo à benevolência; a exigência será substituída pela compreensão, e experimentarás o prazer de ser bom, pelo bem que faças, que te fará bem.


***

Insiste no pensamento gentil, edificante.
A mente, que se faz leviana, exorbita na alucinação e padece a hipertrofia das aspirações felizes.
A formulação de propósitos saudáveis faculta a viabilidade deles, que se convertem em realização.


***

O homem se torna aquilo que cultiva na mente.
A usina mental é dínamo gerador de que o Espírito se utiliza para a viagem carnal e, fora dela, para expressar a sua identidade e valor, que exterioriza no processo da evolução.


***

Se embalas pesadelos, defrontarás sempre sofrimentos.
Se vitalizas esperanças de paz, encontrarás tranqüilidade.
Triunfo e insucesso são termos iguais de qualquer empresa: aquele que elejas, merece a tua fixação e o teu trabalho, mediante os quais o lograrás.


***

No bloco de pedra dorme a estátua, que o artista vê e de lá a arranca, a esforço e dedicação.
No solo adusto se oculta a seara, que o agricultor descobre a contributo de adubagem, irrigação e semeação.
No barro imundo repousa a peça de cerâmica, que o oleiro modela com carinho e habilidade.
Na mente vigem o ideal, a forma, a vida.
Aplica com sabedoria as tuas forças mentais e não as perturbes com os desvios da ilusão.
Jesus, que as conhecia com profundidade, usou-as, convidando-nos a aplicá-las bem, quando enunciou que podemos fazer tudo quanto Ele fez, se quisermos, se tivermos fé e valor de lutar contra as imperfeições, e extrair, do bloco de granito que ainda somos, a centelha divina que dorme em nós.



Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009


A Música e o Coração


A música e o coração têm mistérios que entre si se relacionam.

É por isso que a uns agrada mais esta ou aquela melodia.

Tal sinfonia faz vibrar os sentimentos de determinada pessoa, enquanto que a outra pouco agrada, ou, mesmo, aborrece.

Cada indivíduo, segundo as condições especialíssimas do seu estado psíquico, fica mais ou menos em consonância com determinada harmonia de uma música.

Há afinações, na harmonia dos sentimentos, que correspondem às afinações na harmonia dos sons.

A música e o coração são confidentes que muito bem se entendem.

Pela predileção das melodias pode-se descobrir perfeitamente, entre as pessoas, as que se acham irmanadas pelos sentimentos.

As cordas da lira e do coração afinam-se num diapasão comum.

Há mistérios entre a harmonia que regula o equilíbrio das notas e aquela que preside ao equilíbrio do nosso "Eu".

Considerando tudo isso, é preciso admitir que a música é um excelente recurso pedagógico.

As canções de boa qualidade despertam na criança o gosto pela arte, pelo belo, pelo bem, porque desenvolve a sensibilidade.

Além disso, a música auxilia no aprendizado porque favorece a fixação de conteúdos.

Como podemos perceber, a influência da música é muito forte sobre a alma da criança.

O coração da criança é como a harpa, que vibra ao mais sutil dos toques.

Pode expressar-se doce e suave como o perfume da violeta, ou rugir como a tempestade...

Explodir como o raio, ou lamentar-se como a brisa...

Pode ser precipitada como as cascatas, ou calma como um lago... Murmurar como um regato ou roncar como uma torrente...

Pode ter a aridez do deserto, ou o aconchego de um oásis...

Ser triste e melancólica como o outono, ou jovem e alegre como a primavera... Desordenada como a paixão, ou límpida como o amor...

E quando essa harpa é dedilhada com sabedoria e ternura produz a mais bela e vibrante canção de esperança...

É por essa razão que a música é a arte que vai mais direta ao coração...

Pense nisso!

A harmonia, a ciência e a virtude são as três concepções do espírito; a primeira o extasia, a segunda o esclarece, a terceira o eleva.

Possuídas em suas plenitudes, elas se confundem e constituem a pureza.

O compositor que concebe a harmonia e a traduz na grosseira linguagem chamada música, concretiza a idéia, escreve-a.

Se o compositor é terra-a-terra, como representará a virtude que ele desdenha, o belo que ignora e o grande que não compreende?

Suas composições serão o reflexo de seus gostos sensuais, de sua leviandade, de sua indiferença.

Elas serão ora licenciosas e ora obscenas, ora cômicas, ora burlescas; comunicarão aos ouvintes sentimentos que pervertem ao invés de engrandecer.

Já a alma virtuosa, que tem a paixão do bem, do belo, do grande, e que adquiriu a harmonia, produzirá obras-primas capazes de penetrar as almas mais blindadas e comovê-las.

Pensemos nisso!


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na mensagem intitulada A música e o coração, do livro Nas pegadas do Mestre, e em mensagens do Espírito Rossini, publicada na Revista Espírita de março1869 e de Lamennais, Revista Espírita de maio de 1861.

domingo, 11 de janeiro de 2009


No Reino da Palavra



Não grite.

Conserve a calma.

Use a imaginação sem excesso.

Fale com inteligência, sem exibição de cultura.

Responda serenamente em toda questão difícil.

Evite a maledicência.

Fuja a comparações, a fim de que seu verbo não venha a ferir.

Abstenha-se de todo adjetivo desagradável para pessoas, coisas e circunstâncias.

Guarde uma frase sorridente e amiga para toda situação inevitável.

Recorde que Jesus levou o Evangelho, exemplificando, mas conversando também.



Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito André Luiz

Alinhar ao centro

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009



Glorificando o Santo Nome


O professor contou, em aula, que, no princípio da vida na Terra, quando os minerais, as plantas e os animais souberam que era necessário santificar o nome de Deus, houve da parte de quase todos um grande movimento de atenção.

Certas pedras começaram a produzir diamantes e outras revelaram ouro e gemas preciosas.

As árvores mais nobres começaram a dar frutos.

O algodoeiro inventou alvos fios para a vestimenta do homem.

A roseira cobriu-se de flores.

A grama, como não conseguia crescer, alastrou-se pelo chão, enfeitando a Terra.

A vaca passou a fornecer leite.

A galinha, para a alegria de todos, começou a oferecer ovos.

O carneiro iniciou a criação de lã.

A abelha passou a fazer mel.

E até o bicho-da-seda, que parece tão feio, para santificar o nome de Deus fabricou fios lindos, com os quais possuímos um dos mais valiosos tecidos que o mundo conhece.

Nesse ponto da lição, como o instrutor fizera uma pausa, Pedrinho perguntou:

- Professor, e que fazem os homens para isso?

O orientador da escola pensou um pouco respondeu:

Nem todos os homens aprendem rapidamente as lições da vida, mas aqueles que procuram a verdade sabem que a nossa Inteligência deve glorificar a Eterna Sabedoria, cultivando o bem e fugindo ao mal. As pessoas que se consagram às tarefas da fraternidade, compreendendo os semelhantes e auxiliando a todos, são as almas acordadas para a luz e que louvam realmente o nome de nosso Pai Celeste.

E, concluindo, afirmou:

O Senhor deseja a felicidade de todos e, por isso, todos aqueles que colaboram pelo bem-estar dos outros são os que santificam na Terra a sua Divina Bondade.


Francisco Cândido Xavier.
Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009




ORAÇÃO PELO AMOR




Senhor,

Estamos exaustos pelos descaminhos por que optamos.

Escolhemos o desamor e tombamos na decepção e na revolta.

Assegura-nos rumos novos.

Ante o convite da ilusão, fortifica-nos para fugirmos dos atalhos e aderirmos à Verdade.

Falta-nos força e coragem para amar como deveríamos. Por isso Te rogamos que supra nossas inibições.

Encoraja-nos a zelar com carinho por aqueles que deliberadamente não nos querem bem.

Amplia-nos o discernimento no uso do equilíbrio com quantos fortalecem com amor Tua participação em nossos passos.

Jesus, ensina-nos o amor para que vivamos no coração os sublimes sentimentos que há muito louvamos na palavra e esquecemos ou não sabemos como aplicar.

Permita-nos aprender a gostar da vida e amar a nós mesmos, enaltecendo o mundo com a cooperação na Obra Excelsa do Pai e celebrando a dádiva da vida em nossos caminhos de cada dia.

Pela súplica sincera que brota de nossa alma nesta hora, de nós receba, hoje e sempre, a gratidão de quantos te devem tanto por receber mais que merecemos do Teu inesgotável amor.

Obrigada, Senhor!



Pelo Espírito: Ermance Dufaux
Do livro: Escutando Sentimentos
Psicografia: Wanderley Soares de Oliveira

domingo, 4 de janeiro de 2009



Uma Carta Materna



Meu filho, se procuras a bênção da felicidade, não te esqueças de que o Reino do Céu começa em nosso próprio coração e de que o primeiro lugar onde devemos trabalhar por ele é na própria casa onde vivemos.

A alegria verdadeira nem sempre é daqueles que dominam, mas nunca se aparta das almas generosas que aprendem a espalhar o bem.

Se queres que a tranqüilidade te acompanhe, busca ser útil.

Por que foges de teu pai, quando, cansado e abatido, mostra uma fisionomia preocupada? Por que te afastas da mãezinha, quando observas o orvalho das lágrimas em seus olhos?

Aproxima-te deles e faze-lhes sentir que tens um coração compreensivo e amoroso.

Um fio d'água transforma o deserto em oásis.

Um gesto de carinho opera milagres.

Quanta gente espera construir o Reino de Deus, acendendo fogueiras de entusiasmo na praça pública e esquecendo no frio da indiferença aqueles que o Céu lhes confiou!...

Guarda a paz contigo, a fim de que a possas distribuir.

Entre as paredes do lar, Deus situou a nossa primeira escola.

Se não sabemos exercer a tolerância e a bondade com cinco ou dez pessoas, que esperam pelo nosso entendimento e pelo nosso auxílio, debalde ensinaremos o caminho do bem-estar para os outros.

O primeiro degrau do Paraíso chama-se Gentileza.

Aprende a ajudar para que outros te ajudem e, onde estiveres, serás sempre um valoroso operário na edificação do Reino Divino.



Francisco Cândido Xavier
Da obra: Pai Nosso
Ditado pelo Espírito Meimei


sábado, 3 de janeiro de 2009



Serenidade



Em uma cidade do interior, havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.

Sempre encontrava uma saída cordial, não feria ninguém, nem se aborrecia com as pessoas.

Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.

Para testá-lo, seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que levariam a um jantar.

Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, da qual o homem gostava muito.

A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa de servir.

Mas ela serviu todos os demais, e, quando chegou a vez dele, foi para outra mesa.
Ele esperou, calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.

Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.

Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. todos o observavam discretamente, para ver sua reação.

Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e disse-lhe:

- O que o senhor deseja?

Ao que ele respondeu, naturalmente:

- A senhora não me serviu a sopa.

Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o:

- Servir, sim senhor!

Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos...
Todos pensaram que ele iria brigar... suspense e silêncio total.

Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente:
- A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!


"Em toda história da humanidade, as guerras jamais conquistaram a paz . Somente o diálogo e o desprendimento foram capazes de promover a paz e a harmonia entre as pessoas."


Texto do livro Parábolas Eternas
Legrand

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009



Silêncio



Faça um pouco de silêncio interior.
Escute as harmonias da criação e voe no rumo das estrelas.
Abandone os ruídos perturbadores e penetre-se de quietude,
asserenando ansiedades, aflições.
Deixe-se arrastar pelas vibrações de paz,
silenciando a algazarra,
o pandemônio interno.

Não lhe baste deixar de falar.
Equilibre as ondas mentais e ouça a música da natureza.
O silêncio é fonte geradora de energias saudáveis.
Ele irriga o coração e fomenta a esperança, dulcifica os sentimentos atormentados,
penetra as fibras íntimas da emoção.
Em silêncio não pense em nada, não fuja de nada.
Quieto, em sintonia com o Divino Pensamento,
torne-se vibração de amor, a fim de suportar os ruídos que aturdem as criaturas, quando retorne aos labores comuns.
Nada lhe perturbe o silêncio do coração.
O silêncio é dínamo de força e de juventude naquele que o preserva no comportamento.
Há vibrações de harmonia em toda parte, aguardando que as atitudes de silêncio profundo facultem a sintonia com elas.
Permaneça em silêncio, por alguns momentos todos os dias.
O silêncio o ajudará na aquisição da paz.



Divaldo Franco
*Pelo Espírito Eros
Do livro: Paz Íntima

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Especial: "Janeiro, mês de Mensagens"










Prezados Visitantes:


Exclusivamente durante esse mês de Janeiro, devido ao período de férias, o Manancial de Luz não estará com suas postagens regulares. Faremos atualizações eventuais e estaremos nos dedicando especialmente a postagens de mensagens espirituais, incluindo contos, poemas, orações, etc. Não teremos também as sessões costumeiras sendo postadas. Comunicamos que no próximo mês retornaremos as nossas publicações normais e trazendo novidades.

Agradecemos a compreensão e atenção de todos e contamos sempre com o apoio e a participação de vocês.


Paz e Luz!,

Atenciosamente,
Carlos Pereira
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