domingo, 20 de outubro de 2013

Extra: Divaldo Franco no Paraná


Divaldo Franco de volta ao Paraná


Por Paulo Salino

Público numeroso assiste às conferências que o orador proferiu nas cidades de Foz do Iguaçu e Cascavel

O Semeador de Estrelas, Divaldo Franco, médium e orador espírita, com sua palavra lúcida, gentil e amorosa, realizou na noite do dia 11 de setembro uma conferência em Foz do Iguaçu. A Federação Espírita do Paraná e Divaldo Franco foram homenageados com uma bela apresentação musical executada ao piano por Henrique Baldovino. A FEP pelos seus 111 anos de fundação e Divaldo pelos seus 66 anos de oratória espírita.

Nessa oportunidade foram lançados, nacionalmente, dois livros psicografados por Divaldo Franco: Ilumina-te, de Joanna de Ângelis, e Vivendo com Jesus, de Amélia Rodrigues.

Divaldo Franco, Cidadão Honorário de Foz do Iguaçu, historiou a trajetória do materialismo ao longo dos últimos séculos e do positivismo, bem como os passos realizados pela filosofia espiritualista, destacando a necessidade de o Ser Humano amar, ser gentil, desenvolver o autoamor, como ensinou o Mestre nazareno.

O Peregrino de Jesus, com sua eloquência habitual e motivadora, apresentou as conclusões a que chegou Blaise Pascal, matemático, filósofo moralista e teólogo francês que se referia ao espírito de geometria e ao espírito de finesse. Afirmava Pascal ser necessário que o Ser Humano desenvolvesse o sentimento, a emoção, a gentileza, sendo necessário que as duas correntes formassem uma só, amalgamando-se. Onde apenas a lógica e a razão – espírito de geometria – predominam, as criaturas se entredevorariam. É, portanto, necessário um equilíbrio entre estas vertentes do comportamento humano para que a criatura possa adquirir a paz, a alegria de viver, as emoções dos sentimentos nobres.

O Espiritismo é a filosofia da gentileza – Repassando os olhos pela história recente da Humanidade, Divaldo destacou que o materialismo triunfou por longo período. Em 31 de março de 1848, em Londres/Reino Unido, o grande filósofo e economista Karl Marx apresentou a sua tese a respeito do capital, que ficou célebre, e disse a seguinte afirmativa: A religião é o ópio das massas. Era o triunfo do materialismo. A negação da existência de Deus. O homem já não precisa de Deus, afirmavam os adeptos do pensamento materialista.

Curiosamente, no outro lado do globo, nos Estados Unidos da América, em Hydesville, nessa mesma data, começaram a ocorrer fenômenos que iriam abalar a América, invadindo também a Europa. Como a marcha do tempo é inexorável, em 18 de abril de 1857 surgiu O Livro dos Espíritos, apresentado por Allan Kardec, objetivando mostrar que a vida não é apenas material, explicando que o ser humano é constituído de espírito e matéria, comprovado através da mediunidade.

Para enriquecer os fatos, Divaldo relatou os experimentos de Cesare Lombroso, de Charles Richet e de William Crookes, que foi procurado por uma menina de doze anos acusada de farsa, desafiando-o a provar que os fenômenos eram o produto de uma farsa. Em 31 de maio de 1875, William Crookes redigiu uma carta relatando à sociedade londrina que a menina era portadora de uma faculdade paranormal e que os fenômenos eram legítimos, eles existem.

O materialismo, disse o ínclito divulgador do Espiritismo, é o espírito de geometria, da razão, enquanto o Espiritismo é a filosofia da gentileza.

A vida é bela e digna de ser vivida com alegria – Ser gentil é cultuar e cultivar a paz íntima, exteriorizando o homem pacífico, praticante da não-violência. Os homens de ciência, em sua saga em busca de conhecimentos aprofundados, estão inclinados a admitir a existência de Deus no Ser Humano. É Deus de volta, agora pelas mãos dos cientistas, aniquilando o materialismo. As flores, ensina o nobre Espírito Joanna de Ângelis, são os autógrafos que Deus colocou em sua obra para que o mundo saiba que são de Sua autoria.

O doce Rabi Galileu, o maior psicoterapeuta da Humanidade segundo Hanna Wolff, ressaltou a necessidade de o Homem autoiluminar-se, propondo o amor incondicional a si, a todos e a Deus, como solução para todas as suas aflições. O autoamor é tornar-se o Ser Humano melhor a cada dia, compreendendo que a vida possui um sentido e que é preciso viver com alegria. Jesus veio para que a criatura humana tivesse vida.

O mundo mudará para melhor quando cada Ser Humano conseguir autoamar-se. Aquele que conhece Jesus já não pode mais ser o mesmo, pois que sentirá o desejo de exercitar a gentileza, o amor, aplicando ao seu dia-a-dia as mensagens libertadoras do Mestre Inigualável, diminuindo as queixas, transformando-se em uma criatura melhor. A vida é bela e digna de ser vivida com alegria, com sentimentos elevados, amando-se e amando o seu próximo, tanto quando ama a Deus.

Tocadas pelo sentimento de gentileza e do amor, as mil e seiscentas pessoas que lotavam o auditório e um salão anexo do Hotel Golden Tulip Internacional Foz, aplaudiram com emoção e demoradamente a Divaldo Franco, o Arauto do Evangelho e da Paz.

Um fato inusitado salvou Creso, rei da Lídia – Nas dependências do Tuiuti Esporte Clube, Rua Ponta Grossa, 2998, em Cascavel/PR, duas mil e quinhentas pessoas assistiram, no dia 12 de setembro, ao Embaixador da Paz e Cidadão Honorário do Município, Divaldo Franco, falar sobre a felicidade.

Ele iniciou sua fala com a narrativa das atitudes e tendências do Rei Creso da Lídia e sua Capital, a cidade de Sardes. O Rei Creso era possuidor de riquezas imensas, capazes, segundo pensava, de tornar o seu proprietário uma pessoa feliz. Apesar de possuir um tesouro incalculável, Creso não era feliz, pois desejava algo mais. Essa é uma história narrada em um dos livros de Heródoto de Halicarnasso, historiador grego nascido no Século V a.C. A Lídia era uma região da Ásia Menor. Seu povo, os lídios, era de origem semita.

Conta Heródoto que as terras da Lídia eram banhadas pelo rio Pctolo, rio aurífero, fornecedor do tesouro formidável do Rei Creso. Segundo a mitologia, nesse rio teria se banhado o Rei Midas, que possuía o dom de transformar em ouro tudo o que tocasse. Outro fato destacado pelo historiador grego refere-se a um filho surdo-mudo do Rei Creso. Por ocasião da guerra travada contra Ciro, rei dos persas, que praticamente dominava o mundo mediterrâneo, ao acompanhar a luta que se desenrolava nos seus jardins palacianos, estarrecido ante a derrota iminente, olhando pela janela da sala do trono, o rei não percebeu a entrada de um inimigo, que levantou a lança para golpeá-lo pelas costas. O jovem, que se ocultava por trás de pesado reposteiro, viu a cena e, tomado de pavor, deu um grito, exclamando: “– Não o mates. Ele é o rei!”

A vida, diz Sólon, apresenta muitas surpresas – O soldado, assustando-se, lançou o dardo e, ao errar a pontaria, cravou-o na janela, salvando dessa forma o monarca. O valoroso Embaixador da Paz e lídimo trabalhador do Cristo, Divaldo Franco ressaltou que a emoção desencadeia forças de expressão contraditória que jazem no homem.

O Rei Creso conheceu Sólon, um dos sete sábios daquela época. Sólon foi convidado a visitar todas as dependências do palácio para que pudesse avaliar a riqueza de Creso. Depois daquela visita, Sólon foi levado à presença de Creso que o aguardava em seu trono de ouro, coberto por um manto cravejado de pedras preciosas. No diálogo o monarca indagou se Sólon conhecia alguém mais feliz do que ele. Ante a afirmativa de Sólon, Creso dispensou-o, porém, o sábio anuiu que naquele momento Creso poderia estar feliz, mas o futuro é incógnito, a vida, disse o sábio, apresenta muitas surpresas, é necessário aguardar a última cena.

Na busca de esclarecer sobre o significado de felicidade, Divaldo apresentou o pensamento dos filósofos Epicuro, Diógenes, Zenon e Sócrates, cada uma defendendo uma conduta de vida para sentir-se feliz. Epicuro, filósofo grego, defendia que a felicidade estaria em a criatura humana ter, possuir, gozar. Diógenes, o Cínico, afirmava que a felicidade é não ter, combatendo o prazer, o desejo e a luxúria. Zenon de Cítio, outro filósofo grego, enfatizava a paz de espírito, conquistada através de uma vida plena de virtude, de acordo com as leis da natureza: é a doutrina estoica.

O objetivo da vida é servir – Destes, somente Sócrates compreendeu que a felicidade é ser. Sócrates defendia o pensamento ético, moralista, espiritualista, o autoconhecimento, o autodescobrimento. Sua doutrina é conhecida por maiêutica.

O que é, afinal, a felicidade? Será ter, possuir, fruir? Ou será não ter, não dispor de coisa alguma? A felicidade, destacou o intrépido orador, é ser! Ser íntegro, moralizado, possuidor de nobres virtudes. A verdadeira felicidade é amar, é devotar ternura ao semelhante, é ser grato à vida. Jesus, o incomparável Mestre, apresentou o amor como medida para o homem alcançar a felicidade, amando-se, amando ao próximo e a Deus. O sentido psicológico da vida, o objetivo da vida é servir. Quem serve ao próximo é feliz. O orador que cativa multidões, Divaldo Franco, destacou que o Sermão da Montanha é a mais notável sinfonia do amor. Vale a pena amar! Vale a pena viver a vida!

Todos, tocados por emoções superiores, e profundamente inclinados a se tornarem melhores, exercitando o amor incondicional, aplaudiram entusiasticamente o orador inigualável de Feira de Santana/BA. Foi um gesto de amor, reconhecimento e gratidão a Divaldo Franco, o Arauto do Evangelho e da Paz.

Concluída essa exuberante etapa de divulgação da Doutrina Espírita no Paraná, Divaldo Franco viajou imediatamente para Assunção, no Paraguai, acompanhado de amigos brasileiros, para participar do 2º Congresso Espírita Sul-Americano.


Fonte (texto e imagem) : O Consolador

Nenhum comentário:

^