quarta-feira, 30 de julho de 2014

Retratos



No que falas e escreves,
a cultura te revela a imagem
do cérebro, à frente dos semelhantes.

Nas provações que suportas
com paciência e naquilo que
fazes com amor, a caridade,
perante os outros, te mostra
o retrato do coração.


Emmanuel

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Maturidade e Consciência


A consciência atinge a plena conquista, quando o ser amadurece no seu processo psicológico de evolução. Esse amadurecimento é o resultado de um contínuo esforço em favor do autoconhecimento e da coragem para enfrentar-se, trabalhando com esforço íntimo as limitações e os processos infantis que nele ainda predominam.

Não sabendo superar as frustrações, fixa-as no inconsciente e torna-se sua vitima, fugindo para os mecanismos da irresponsabilidade toda vez que se vê a braços com dificuldades e enfrentamentos.

A maturidade psicológica não se restringe ao período de desenvolvimento da infância, e sim, ás várias fases da vida, considerando-se que a aprendizagem e o crescimento não cessam nunca, tornando-se uma constante até o momento da individualização, no qual o espírito comanda a matéria e o mantém-se em harmonia com o físico.

Não seja de estranhar que indivíduos adultos mantenham comportamentos infantis e que jovens se apresentem com equilibrada maturidade.

Naturalmente, o espírito é o agente da vida e dele procedem os valores que são ou não considerados durante a existência corporal.

O mecanismo para o amadurecimento psicológico do ser expressa-se de maneira natural, aguardando que a vontade e o contínuo esforço, para o reconhecimento das debilidades físicas, emocionais e outras, facultem o ânimo para corrigi-las e superá-las.

As funções psíquicas, que Jung classificou em número de quatro - sensorial, sentimental, intelectual e intuitiva - devem constituir um todo harmônico, sem predominância de alguma em detrimento de outra, proporcionando o amadurecimento, portanto, a plena realização da consciência.

O amadurecimento psicológico se exterioriza quando se ama, quando se alcança esse sentimento ablativo, demonstrando a libertação da idade infantil.

Egocêntrica e ambiciosa , a criança apega-se à posse e não doa, exigindo ser protegida e jamais protegendo, amada sem saber amar, nem como expressá-lo. O seu amor é possessivo e sempre se revela no receber, no tomar.

O seu tempo é presente total.

O adulto, diferindo dela, compreende que o amor é a ciência e arte de doar, de proporcionar felicidade a outrem.

O seu tempo é o futuro, que o momento constrói etapa a etapa, à medida que lhe amadurecem a afetividade e o psiquismo.

Enquanto o amor não sente prazer em doar, experimenta o período infantil, caracterizando-se pelo ciúme, pela insegurança, pelas exigências descabidas, portanto, egocêntrico, impróprio.

Quem ama com amadurecimento, plenifica-se com a felicidade do ser amado e beneficia-se pelo prazer de amar.

Há nele uma compreensão de liberdade que alcança os patamares elevados da renúncia pessoal, em favor da ampla movimentação e alegria do ser amado.

O que hoje não consegue, semeia em esperança para o amanhã.

O idoso amadurecido realiza-se em constantes experiências de amor e vivência culturais, emocionais, sociais beneficentes, livres do passado, das reminiscências que lhe constituem prazer fruído, no entanto, sem sentido.

Como o crescimento do homem maduro não termina, a sua consciência promove-o à certeza de que, desvestido do corpo, ele prosseguirá evoluindo.

Sintetizando toda a sabedoria de que era portador, Jesus, na condição de Psicólogo Excelente, prescreveu para as criaturas humanas a necessidade de se amarem umas às outras.

Com esta lição ímpar, não somente reformulou as propostas egocêntricas da Lei Antiga, de reações cruéis, portanto, infantis, como abriu perspectivas extraordinárias para a integração da criatura com o seu Criador, o Amor Supremo.

Posteriormente, buscando propiciar o amadurecimento das criaturas, Allan Kardec indagou aos Mensageiros da Luz, qual a mais meritória de todas as virtudes, e eles responderam, qual está registrado em O Livro dos Espíritos, na resposta de número 893:

- Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores. A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade. Porquanto através do autoconhecimento, o ser pensante, descobre as próprias imperfeições, trabalha-as, e, levado pela necessidade gregária, sai da solidão e ama.


Joanna de Ângelis

Do livro Momentos de Consciência, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Angelis.

sábado, 26 de julho de 2014

No Tesouro das Horas


Meus amigos, em nossas reuniões do Espiritismo Evangélico, não nos esqueçamos da boa vontade e da cooperação.

Quinze minutos de amparo fraternal, através da conversação educativa, representam valioso tempo na construção do bem.

Os orientadores da Vida Maior não se expressam junto de nós exclusivamente através da máquina mediúnica, especializada em suas funções técnicas.

Mais que isso, aproximam-se de nossa expressão verbalística e tomam-nos a palavra por fio de transmissão de ensinamentos preciosos ou por veículo de medicação eficiente aos que nos acompanham detendo problemas mais asfixiantes que os nossos.

Uma frase amiga...

Um trecho de leitura edificante...

Um apontamento consolador...

O relato de uma experiência construtiva...

Tudo isso é recurso no levantamento do Reino de Deus que lutamos por alcançar.

Abstenhamo-no de converter as nossas reuniões em congressos de fadiga e expectação inoperante.

É possível materializar em nossos agrupamentos de oração o mais seguro aprendizado com o Divino Mestre, através da palavra bem conduzida.

Um quarto de hora é inestimável para Deus.

É preciso não perdê-lo em divagações inúteis, em suspiros de cansaço, em aflição injusta ou em ociosidade incompatível com a nossa fé.

Todos podemos dar.

Esta é a primordial revelação do amor que nos rege os destinos.

Comecemos a concretização da caridade, dando ao próximo algo de nossa esperança, de nosso trabalho ou de nossa cultura, em forma de notícias de nosso mundo interior, ainda em processo de adaptação ao Evangelho.

Cada assembleia espírita-cristã é acompanhada de corações sequiosos de reconforto e de luz.

Desencarnados e encarnados, em obstáculos escuros na própria vida, esperam de nós o socorro providencial que uma simples frase, muitas vezes, pode realmente estabelecer.

Recordemos, desta forma, o tesouro dos minutos e aproveitemo-lo.

Nós sempre somos tão pródigos nos comentários puramente humanos, em torno da ignorância e da penúria que nos rodeiam, mas podemos modificar o impulso de nossa fertilidade mental no rumo do bem, mobilizando a palavra para a edificação de todos.


Emmanuel

Do livro Bênçãos de Amor, de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Estuda Sempre



Estuda sempre.

Incorpora às tuas atividades o
hábito da boa leitura.

Uma página por dia,
um trecho nos intervalos do serviço,
uma frase para meditação, tornam-se o cimento
forte da tua construção para o futuro.

O conhecimento é um bem
que, por mais seja armazenado, jamais
toma qualquer espaço.

Pelo contrário, faculta mais ampla facilidade
para novas aquisições.

As boas leituras enriquecem a mente,
acalmam o coração, estimulam ao progresso.

O homem que ignora, caminha às escuras.

Lê um pouco de cada vez, porém,
fá-lo constantemente.


Joanna de Ângelis

Do livro “Vida Feliz”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Caridade Sempre



Serve, perdoa e passa,
Eis os clarões da senda.
A estrada para cima
Chama-se caridade.
Onde a sombra persista
Faze mais luz e segue.
É na palma de espinhos
Que o céu instala as rosas.
Coração a que ampares
É novo passo à frente.
Na plantação do Bem,
Deus espera por ti.


Emmanuel

Do livro “Algo Mais”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel.

domingo, 20 de julho de 2014

Consciência e Dever


Em razão dos projetos fantasistas que se propõe, a criatura Humana estabelece, normalmente, sua escala de valores prioritários, longe da realidade espiritual. Os impositivos imediatos prevalecem nos seus conteúdos eleitos como aqueles que devem ser conquistados, fixando as bases do seu comportamento na busca dessas realizações.

Embora reconheça a impermanência da vida física e de tudo quanto lhe diz respeito, agarra-se à transitoriedade dos acontecimentos e fenômenos, buscando eterni-zá-los, no tempo que se transfere e nos espaços emocionais que se consomem, em razão das transformações inevitáveis do corpo somático.

Como consequência, esvai-se na luta constante pela preservação do perecível, assim como no afã de manter-se em novas buscas, esquecendo-se da realização plena, que decorre da sua consciência lúcida constatando a conquista de si mesma.

Por atavismo, acredita que a preservação da espécie e a necessidade de manter os provimentos necessários para tal fim, constituem os objetivos da existência na terra. E sem mais amplas reflexões, automaticamente, entrega-se à conquista de coisas e valores amoedados, de projeção social e gozo pessoal. As suas áreas de movimentação emocional são restritas, o que gera, com o tempo e a repetição, as graves neuroses que propelem às fugas espetaculares, aos conflitos, aos sofrimentos mais acerbos...

O ser humano é aquilo que pensa, que de si mesmo elabora, construindo, mediante o pensamento, a realidade da qual não logra evadir-se.

As suas aspirações íntimas, com o tempo, concretizam-se e surpreendem-no, ás vezes quando já não as acalenta, pois que há um período para semear e outro que corresponde à colheita.

O êxito de um empreendimento depende, por certo, do empenho que alguém se aplica para a sua execução. Todavia, o projeto, a programação e o método de trabalho são indispensáveis para o tentame e a realização.

A ideia, pura e simples, necessita de indumentária para ser expressa, e a forma como se apresenta responde pelas conquistas que produz.

Assim, as palavras enunciadas não podem ser silenciadas, prosseguindo na sua marcha. O que realizam, torna-se patrimônio daquele que as endereçou.

A consciência lúcida mantém-se vigilante, a fim de não gerar conflitos e sofrimentos para si mesma através dos conceitos infelizes emitidos e das ações perniciosas praticadas.

Conhecendo os deveres que lhe dizem respeito, amadurece as responsabilidades, porquanto se utiliza das ocasiões propiciatórias para desenvolver mais os potenciais que lhe jazem inatos, ampliando a área de percepção.

A consciência do dever não é resultado dos arquétipos mitológicos, e sim, das conquistas morais que promovem a criatura, libertando-a dos instintos agressivos, da libido, das paixões asselvajadas.

Pode-se medir o estágio de evolução do ser pela sua consciência de dever. A ausência dela indica-lhe o primarismo, mesmo que haja realizado conquistas intelectuais, enquanto que a sua manifestação revela todo o processo de armazenamento de valores ético-morais.

Faze da tua existência terrestre um patrimônio de eternas bênçãos.

A morigeração, a equanimidade, o dever lúcido, marcharão contigo, proporcionando-te estímulo e mais conquistas, sem que o cansaço o tédio e a amargura encontrem pouso em teus sentimentos e disposições.

Cada dificuldade e problema se te revelarão desafios, e se por acaso malograres, toma a atitude de Santo Agostinho, conforme declara em bela comunicação em O Livro dos Espíritos, nos comentários à questão 919:

- Fazei o que eu fazia, quando vivi na terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma.


Joanna de Ângelis

Do livro Momento de Consciência, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Libertemo-nos


O homem, na essência, é um espírito imortal, usando a vestimenta transitória da vida física.

A existência regular no corpo terrestre é uma série de alguns milhares de dias - átomos de tempo na Imortalidade - concedidos à criatura para o aprendizado de elevação.

A Crosta do Mundo é o campo benemérito, onde cada um de nós realiza a sementeira do próprio destino.

A Ciência é o serviço do raciocínio, erguendo a escola do conhecimento.

A filosofia é o sistema de indagação que auxilia a pensar.

A religião, porém, é a bússola brilhante, indicando, desde a Terra, o caminho da ascensão.

Todos nós somos herdeiros da Sabedoria Infinita e do Amor Universal.

Entretanto, sem o arado do trabalho, com que possamos adquirir valores inalienáveis da experiência, prosseguiremos colados ao seio maternal do Planeta, na condição de lesmas pensantes.

  • Não repouses à frente do dia rápido.

  • Abre os ouvidos à sinfonia do bem, que se derrama em toda parte.

  • Abre os olhos à contemplação da verdade que regenera e edifica.

  • Abre a mente aos ideais superiores que refundem a existência.

  • Abre os braços ao serviço salutar.

  • Descerra o verbo à exaltação da bondade e da luz.

  • Abre as mãos à fraternidade, auxiliando ao próximo.

Abre, sobretudo, o coração ao amor que nos redime, convertendo-nos fielmente em companheiros do Amigo Sublime das Criaturas, que partiu do mundo, de braços abertos na cruz, oferecendo-se à Humanidade inteira.

Cada inteligência tocada pela claridade religiosa, nas variadas organizações da fé viva, é uma estrela que ilumina os remanescentes da ignorância e do egoísmo, no caminho terrestre.

Liberta-te e sobe à luz do píncaro, a fim de iluminares a marcha daqueles mais necessitados que tu mesmo, na jornada de aperfeiçoamento e libertação.


André Luiz

Apostilas da Vida, cap. 2, Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Tua Gratidão


Há quem traduza a gratidão através do estilo bombástico das palavras, da eloquência dos discursos, dos gestos comovedores que todos tomam conhecimento.

Passam como pessoas reconhecidas, portadoras de méritos e sentimentos comentados. Todavia, tão logo as coisas mudam de rumo e os acontecimentos deixam de atender-lhes aos interesses imediatos, ei-las desiludidas, deprimidas, frustradas.

A vida é um hino de louvor a Deus, um poema de beleza, convite perene à gratidão.
Por isso, há somente razões para o agradecimento e bem poucas necessidades para solicitações.

Seja a tua, a gratidão silenciosa, que opera no bem, porque este é o estímulo constante da tua existência.

A fidelidade aos compromissos nobres, aos quais aderiste, espalhando ondas de otimismo e de esperança; a atitude paciente e bondosa ao lado daqueles que se desequilibraram e sentem-se a sós; a prece ungida de amor, em favor dos enfermos, dos inquietos e dos adversários; a perseverança nas ações relevantes quando outros desertaram; o clima mental de fé e de união com tudo e todos, sejam as maneiras de expressares gratidão a Deus e à Vida pela honra de estares consciente da tua existência e presença no Universo.

A tua gratidão seja o amor que se expande e mimetiza a todos quantos se acerquem de ti, experimentando a dita de viver.


Joanna de Ângelis

Psicografia de Divaldo Pereira Franco

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Conquistar e Conquistar-se



Conquistar não é conquistar-se.
Muitos conquistam o ouro da Terra
e adquirem a miséria espiritual.
Muitos conquistam a beleza corpórea
e acabam no envilecimento da alma.
Muitos conquistam o poder humano
e perdem a paz de si mesmos.

Necessário que o espírito se acrisole na
experiência e na luta, valendo-se delas
para modelar o caráter,
senhoreando a própria vida.
Para possuirmos algo com acerto e
segurança, é indispensável não sejamos
possuídos pelas forças deprimentes que
nos inclinam sentimento e raciocínio
aos desequilíbrios da sombra.

Indubitavelmente, todos podemos
usufruir os patrimônios terrestres,
nesse ou naquele setor do cotidiano,
mas é preciso caminhar com
sabedoria para que o abuso não nos
infelicite a existência.

É por isso que sofrimento e dificuldade,
obstáculo e provação constituem para
nós preciosos recursos de superação
e engrandecimento.

Todos os valores externos concedidos à
personalidade, em trânsito no mundo,
são posses precárias que a enfermidade
e a morte arrancam de improviso,
mas todos os valores que entesouramos
no próprio ser representam posses
eternas que brilharão conosco,
aqui e além, hoje e amanhã...

Na esfera espiritual, cada criatura é
aproveitada na posição em que se
coloca e somente aqueles que
conquistaram a si mesmos,
nos reiterados labores da educação,
através do suor ou da lágrima,
do trabalho ou da renúncia, são capazes
de cooperar na extensão do amor e da luz,
cujo crescimento na Terra exige,
invariavelmente, o coração e o cérebro,
as ações e as atitudes daqueles que
aprenderam na lei do próprio sacrifício
a conquista da vida imperecível.

Reflete naquilo que te falam,
antes de te entregares
psicologicamente ao que se te diga...


Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel.

sábado, 12 de julho de 2014

Oportunidade Evolutiva



Abençoa com alegria cada oportunidade evolutiva.

A dor enfrentada com resignação
diminui de intensidade,
tanto quanto suportada em silêncio
passa com mais rapidez.

Nunca te alcançam os sofrimentos
que não mereças, assim
como não passarás pela Terra, em
regime de exceção, sem os enfrentares.

As Leis de Deus são iguais para todos.
Substituindo o amor que escasseia,
a dor é a mestra que impulsiona ao avanço.

Joanna de Ângelis

Do livro “Vida Feliz”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A Migalha de Amor


Não menosprezes a migalha de amor que te pode marcar o concurso no serviço do bem.

Estende o coração através dos braços e auxilia sempre.

Quem definirá, entre os homens, toda a alegria da xícara de leite nos lábios da criancinha doente ou da gota de remédio na boca atormentada do enfermo? Quem dirá o preço de uma oração fervorosa, erguida ao Céu, em favor do necessitado? Quem medirá o brilho oculto da caridade que socorre os sofredores e desvalidos?
Que ouro pagará o benefício da fonte, quando a sede te martiriza? E onde o cofre repleto que te possa valer, no suplício da fome, quando a casa está órfã de pão?

Recorda a importância do pano usado para os que choram de frio, da refeição desaproveitada para o companheiro subnutrido, do vintém a transformar-se em mensagem de reconforto, do minuto de conversação consoladora que converte o pessimismo em esperança, e auxilia quanto possas.

Lembra-te de que Jesus renovou a Terra, utilizando diminutas migalhas de boa vontade e cooperação... Dos recursos singelos da Manjedoura faz o mais belo poema de humildade, de cinco pães e dois peixes retira o alimento para milhares de criaturas, em velhos barcos emprestados erige a tribuna das sublimes revelações do Céu... Para ilustrar seus preciosos ensinamentos, detém-se na beleza dos lírios do campo, salienta o valor da candeia singela, comenta a riqueza de um grão de mostarda e recorre ao merecimento de uma dracma perdida.

Não olvides que teu coração é esperado por bênção viva, na construção da felicidade humana e, empenhando-lhe, agora, a tua migalha de carinho, recolhê-la-ás, amanhã, em forma de alegria eterna no Reino do Eterno Amor.

Senhor!...

Auxilia-me a reconhecer que cansaço e dificuldade não podem converter-me em pessoa intratável, mas mostra-me, por piedade, quanto posso fazer nas boas obras, usando paciência e coragem, acima de quaisquer provações que me atinjam a existência.


Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) pelo espírito Meimei.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Tua Harmonia



Para que vivas em harmonia com os outros e estes contigo, necessitas manter um programa pessoal, mínimo que seja indispensável aos resultados felizes.

A pessoa que vive bem com as demais conseguiu desenvolver um espírito de cooperação, grande naturalidade em dar como em receber.

Pequenos e simples atos de consideração constituem a primeira regra para um bom relacionamento humano e social…

Se desejas realmente viver em harmonia, tenta:

Ser paciente
A pressa é inimiga da amizade, gerando pressão em relação aos outros e descontrole em quem cultiva.
Desse modo, organiza todos os teus momentos, de forma que não necessites viver em agitação ou ansiedade, levando insegurança aos demais.
Relaxa-te e confia que chegará o teu momento, no instante apropriado.

Ser caridoso
Todos necessitam de ajuda.
Usa a tua palavra para levantar os ânimos debilitados, estimular as novas lutas.
Não critiques nem leves ao ridículo a ninguém, nem mesmo quando em tom de brincadeira.
Reparte gentilezas de acordo com as necessidades de cada criatura.
Um coração caridoso é uma ilha onde a felicidade reside.

Ser amoroso.
O teu amor deve alargar-se e não restringir-se, diminuindo o campo de ação.
Num mundo carente, toda baga de amor é como raio de luz dissipando a treva e apontando rumo.
Rompe os teus bloqueios, teus receios e limites e deixa que o amor te conduza, fluindo de ti para os demais.
Cooperando e confiando no bem, tens a diretriz para a tua harmonia em relação a ti próprio e a todos os demais..


Joanna de Ângelis

Do Livro “Filho de Deus”, de Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis.

domingo, 6 de julho de 2014

Pequeno Apólogo



Com respeito à luz do Evangelho que nos compete estender, a favor de nós mesmos, contou velho sábio antiga lenda que buscaremos sintetizar.

A certo país vergastado de fome, concedeu o Divino Pomicultor valiosas sementes de amor e redenção, cujo trato esmerado traria a toda gente benefícios essenciais.

As sementes, no entanto, robustas e enceleiradas, revelavam-se tão belas que provocaram aluviões de anseios e ideias, palavras e teorias naqueles corações em necessidade.

Em êxtase, a multidão consagrou-lhes tempo e cuidado no que se referia à pura contemplação.

Botânicos eminentes vieram de muito longe examinar-lhes a contextura, escrevendo enormes tratados quanto às virtudes de que se faziam portadoras. Geneticistas de prol auscultaram-lhes os princípios, destacando-lhes a nobreza. Pintores exímios fixaram-lhes a imagem preciosa, escultores imitaram-lhes a forma divina, poetas cantaram-lhes a beleza, oradores dedicaram-lhes primorosos discursos e longas turbas de crentes agradecidos ajoelharam-se ante o excelso legado, em adoração mística e perene...

Enquanto isso, passou o tempo, multiplicando os casos de inanição e morte.

Vendo que a nação operosa e fiel desfalecia à míngua de socorro e alimento, mandou o Eterno Amigo que viessem ao campo lavradores humildes que as plantassem ao preço de fadiga e suor, para que o pão e a fé restaurassem a vida.

No apólogo singelo, notamos a aflição da palavra excessiva, sem exemplo que ajude.
Saibamos, pois, na Terra, cultivar o Evangelho em nossos próprios atos, porque somente assim, à custa de trabalho e esforço constante, faremos rebrilhar a palavra do Cristo, valorizando o verbo perante o mundo enfermo que roga paz e luz.


Emmanuel

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Pensamentos



Mantém os teus pensamentos
em ritmo de saúde e otimismo.
A mente é dínamo poderoso.
Conforme pensares atrairás respostas
vibratórias equivalentes.
Quem cultiva doenças, sempre
padece problemas dessa natureza.
Quem preserva a saúde, sempre
supera as enfermidades.
Pensa corretamente e serás inspirado
por Deus a encontrar as soluções
melhores.
O pensamento edificante e
bom é também uma oração sem
palavras, que se faz sempre ouvida.

Joanna de Angelis
Do livro “Vida Feliz”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Especial do Mês


Durante o mês de julho, o Manancial de Luz reserva o seu espaço para o especial “Coletâneas Divaldo e Chico” reunindo em suas postagens uma seleção de mensagens psicografadas pelos médiuns, Divaldo Pereira Franco e Francisco Cândido Xavier.
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